Queda de teleférico em Itália faz 14 mortos, entre os quais duas crianças - TVI

Queda de teleférico em Itália faz 14 mortos, entre os quais duas crianças

Cabine transportava 15 pessoas, 12 adultos e três menores. Um bebé de dois anos teve morte imediata, mas duas crianças, de cinco e nove anos, foram resgatadas com vida. O seu estado era considerado crítico, tendo a mais velha acabado por morrer no hospital

Catorze mortos e um ferido muito grave é o balanço da queda de um teleférico no norte de Itália, neste domingo, de acordo com as autoridades.

Duas crianças, de cinco e nove anos, foram resgatadas com vida e transportadas ao hospital em estado crítico, mas a mais velha acabou por não resistir à gravidade dos ferimentos.

As vítimas mortais tiveram todas morte imediata. Entre elas encontrava-se uma terceira criança, um bebé de dois anos, e um jovem de 23 anos.

Pensava-se que no momento da queda estariam 11 passageiros dentro da cabine, mas sabe-se, agora, que estavam 15, segundo a agência italiana ANSA, pertencentes a cinco famílias.

O teleférico caiu a 300 metros do cume da linha Stresa-Mottarone, na região de Piemonte, numa zona de vegetação densa e de difícil acesso.

Na origem da queda estará um cabo partido, mas foi já aberto um inquérito ao acidente, que está, igualmente, sob investigação.

No local estiveram várias equipas de resgate, desde bombeiros à patrulha de montanha.

Na parte mais alta do percurso, que parte do Lago Maior, o segundo maior de itália, o teleférico atinge os 1.491 metros de altitude. A viagem dura cerca de 20 minutos.

O teleférico reabriu portas no passado dia 24 de abril, depois de ter encerrado devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19. A última revisão ao ascensor ocorreu em novembro do ano passado, não tendo sido detetado qualquer problema.

O presidente italiano, Sergio Matarella, também já reagiu à tragédia, apresentando "condolências em nome do país a todas as famílias e pessoas afetadas" num momento de "profunda dor" e "grande apreensão para aqueles que ainda lutam pela vida".

 

 

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