Covid-19: Agência Europeia de Medicamentos pode aprovar vacinas até final do ano - TVI

Covid-19: Agência Europeia de Medicamentos pode aprovar vacinas até final do ano

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  • 23 nov 2020, 12:22
Ensaios da Moderna para desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19

Vacinas da Oxford/AstraZeneca, da Pfizer/BioNTech e da Moderna são os três projetos sujeitos a "revisão contínua"

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que analisa os pedidos de autorização de três requerentes, afirmou, nesta segunda-feira, que poderá aprovar as primeiras vacinas contra a covid-19 até ao final do ano ou início de 2021.

É difícil neste ponto prever com precisão os prazos para a autorização da vacina, pois ainda não temos todos os dados e os testes que atualmente estão em andamento. Dependendo do andamento da avaliação, a EMA pode de facto conseguir concluir a avaliação dos candidatos mais avançados no final deste ano ou início do próximo”, disse a EMA num e-mail enviado à agência de notícias AFP.

A EMA estabeleceu um procedimento acelerado, que permite examinar os dados de segurança e eficácia da vacina à medida que se tornam disponíveis, mesmo antes de um pedido formal de autorização ser apresentado pelos fabricantes.

As vacinas da Oxford/AstraZeneca, da Pfizer/BioNTech e da Moderna são os três projetos sujeitos a esta "revisão contínua".

Com sede em Amsterdão, nos Países Baixos, a missão da EMA é autorizar e controlar medicamentos na União Europeia (UE).

A luz verde final, dada pela Comissão Europeia, permite aos laboratórios comercializarem os seus medicamentos em toda a UE.

Esta declaração da EMA ocorre depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dizer na semana passada que a agência poderia aprovar vacinas testadas pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna "na segunda quinzena de dezembro".

O laboratório britânico AstraZeneca, associado à Universidade de Oxford, anunciou hoje que desenvolveu uma vacina eficaz a 70% em média, ou até 90% em alguns casos, segundo resultados intermediários.

Esses resultados parecem, por enquanto, menos convincentes que os dos seus concorrentes da Pfizer/BioNTech ou Moderna, cuja eficácia ultrapassa 90%, mas a fórmula britânica tem a vantagem de usar uma tecnologia mais tradicional, tornando a sua futura vacina menos cara e mais fácil de armazenar.

 

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