Filha de portugueses entre os feridos do atropelamento de Toronto - TVI

Filha de portugueses entre os feridos do atropelamento de Toronto

  • CM
  • 25 abr 2018, 09:25

Mavis Justino é uma lusodescendente, filha de emigrantes oriundos da ilha Terceira, nos Açores. Alek Minassian foi acusado na terça-feira da morte de 10 pessoas e da tentativa de homicídio de outras 15

Uma lusodescendente está entre os feridos do atropelamento de segunda-feira em Toronto, no Canadá, que fez 10 mortos, disse à agência Lusa fonte próxima da família.

Segundo a fonte, que não se quis identificar, a vítima é filha de emigrantes oriundos da ilha Terceira (Açores).

O suspeito, Alek Minassian, foi acusado na terça-feira da morte de 10 pessoas e da tentativa de homicídio de 15 outras no atropelamento de segunda-feira.

Mavis Justino é um dos 15 nomes referidos no acidente, segundo um documento judicial de acusação do suspeito da tentativa de homicídio.

Gostava de agradecer a todos aqueles que me enviaram mensagens de preocupação e de amor”, escreveu Mavis Justino na rede social Facebook.

A vítima disse, ainda, estar grata por ter sobrevivido e que pela frente tem “um longo processo de recuperação”.

Tenho um longo processo de recuperação mas consegui sobreviver. Estou muito grata por estar aqui hoje.”

Um juiz de Toronto decidiu na terça-feira levar a julgamento Alek Minassian, que não apresentou qualquer recurso nem contestou nenhuma das acusações e terá de comparecer em tribunal, para julgamento, em 10 de maio próximo.

As fotos e vídeos da detenção mostraram um homem agressivo, que enfrenta um polícia empunhando o que parece ser uma pistola, ao lado de uma carrinha branca com a dianteira da carroçaria amolgada.

O atropelamento mortal ocorreu quando Toronto acolhe uma reunião dos ministros da Segurança Pública do G7, depois de ter sido o anfitrião, durante o fim de semana, da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá).

O primeiro-ministro canadianto excluiu a possibilidade de tratar-se de um atentado terrorista.

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