Um tribunal chinês condenou uma ativista com cancro terminal a quatro anos de prisão pelo crime de "perturbação da ordem".
Esta é, de resto, uma acusação utilizada frequentemente contra críticos do Governo, segundo a Chinese Human Rights Defenders, uma organização de defesa dos Direitos Humanos.
A condenação em causa é de Zhang Shuzhi, 55 anos, numa represália pelos seus protestos contra o Executivo e por ter defendido os direitos de outros ativistas ou apelado à sua libertação.
O veredicto foi anunciado em finais de janeiro. As autoridades recusaram, entretanto, colocá-la em liberdade sob caução apesar do seu estado de saúde, denuncia a CHRD, num comunicado citado pela Lusa.