Os funcionários do centro já tinham tentado retirar o menino de dez anos, que alegadamente tinha sido violado repetidamente, mas, não conseguiram.
Chamaram, então, a polícia, no sábado. Uma dezena de agentes foi, no entanto, engolida por um grupo de utentes.
“Apareceu ainda mais gente por trás de nós. Estava mentalmente preparado para lutar pela vida. Éramos dez polícias encurralados num corredor. E então ouvi alguém gritar que havia uma saída de emergência”, contou um dos agentes ao jornal sueco Vestmanlands Läns Tidning, citado pela RT.
Os polícias acabaram por escapar, mas a criança ficou.
O caso foi agora tornado público, depois da notícia da morte de uma funcionária num outro centro de acolhimento no país. Alexandra Mezher, de 22 anos, funcionária num centro de acolhimento para migrantes menores, foi esfaqueada alegadamente por um rapaz de 15 anos. O impacto do caso na opinião pública levou o primeiro-ministro sueco a deslocar-se ao local
O sindicato da polícia já veio a terreno reclamar a falta de meios, de acordo com a agência sueca TT. Segundo a agência noticiosa TT, a polícia foi reforçada com 4100 efetivos para fazer face ao fluxo de migrantes. A Suécia recebeu mais de 150 mil pedidos de asilo em 2015.