Pelo menos cinco pessoas, uma delas uma criança, foram mortas hoje e outras 13 ficaram feridas por bombardeamentos russos na província de Hama, no Centro Oeste da Síria, de acordo com diversas fontes.
"Cinco pessoas foram mortas, incluindo uma mulher e uma criança, enquanto mais de 13 pessoas ficaram feridas em bombardeamentos russos na cidade de Qalaat al-Madiq e nas aldeias de Tal Hawash e Al-Sahiriya", disse Abu Mohamed al-Idliby, responsável na província de Idlid da proteção civil síria, conhecida por Capacetes Brancos.
Al-Idliby acrescentou que sete pessoas ficaram feridas nos arredores da cidade de Al-Latamna.
"Há um grande movimento de deslocados de Qalaat para Madiq devido ao bombardeio russo", realçou.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos confirmou a morte de cinco pessoas durante bombardeamentos russos hoje de madrugada em Qalaat e Madiq, embora, segundo o seu balanço, existam pelo menos duas crianças entre os mortos.
A ONG, com sede em Londres, disse que, com as vítimas desta madrugada, já 20 pessoas perderam a vida, incluindo quatro crianças, em atentados à bomba russos desde sexta-feira em Hama e Idlib.
Por seu turno, um comandante do exército de Al-Eza, que faz parte do Exército Livre da Síria (ELS), disse à agência EFE que os aviões russos realizaram nove bombardeamentos, além de ataques com mísseis contra Qalaat e Al-Madiq e áreas periféricas de Al-Latamna no Norte e no Oeste de Hama.
O comandante, que pediu anonimato, disse que a Rússia também "lançou ataques de artilharia a partir dos seus quartéis no Sul de Halfaya contra quintas nos arredores da cidade de Kafr Zita, no Norte de Hama".
Acrescentou ainda que a artilharia das forças do Governo atacou quatro aldeias na mesma província.
Segundo a mesma fonte, estes ataques causaram incêndios nas casas de civis, que fugiram.
Outro líder das forças do Governo sírio confirmou que "as fações armadas lançaram ataques contra Al-Suqaylabiyah com quatro mísseis que causaram danos à propriedade de civis".
Aviões russos bombardeiam constantemente esta zona em apoio às forças do regime, ações que as autoridades de Moscovo justificam com a necessidade de pôr fim a "grupos terroristas".