Grávida acusada da morte do filho que não chegou a ter depois de ser baleada na barriga - TVI

Grávida acusada da morte do filho que não chegou a ter depois de ser baleada na barriga

  • CM
  • 28 jun 2019, 12:42
Grávida

Marshae Jones, 27 anos, estava grávida de cinco meses quando foi baleada durante uma altercação. Justiça norte-americana considera-a responsável pela morte do filho que não chegou a ter

Uma norte-americana está a ser acusada da morte do filho que não chegou a ter, depois de ter sido baleada na barriga durante uma altercação.

Em dezembro último, Marshae Jones, 27 anos, estava grávida de cinco meses quando se envolveu numa briga com uma mulher armada, que a atingiu na barriga, matando o feto. A justiça do Alabama considera-a, por isso, responsável pela morte do filho por nascer, podendo mesmo acusá-la de homicídio qualificado.

O caso está a gerar polémica, uma vez que surge num estado norte-americano que, no mês passado, proibiu o aborto, sob qualquer motivo, mesmo tratando-se de uma violação ou incesto.

Explica a CNN que, para o tribunal, Marshae Jones está indiciada pelo crime, porque foi ela quem iniciou a discussão, ainda que a outra parte é que estivesse na posse de uma arma.

Marshae Jones

Também segundo o tribunal, há ainda diligências em curso, pelo que a acusação de homicídio pode ou não ser formalizada, ou até ser reduzida a um crime menos gravoso.

Na altura do alegado crime, Marshae Jones não foi sequer considerada vítima pela polícia de Pleasant Grove, simplesmente porque, alega, “foi a mulher grávida que iniciou e continuou a briga que resultou na morte do seu filho por nascer”.

Para as autoridades, a suposta atacante, Ebony Jemison, de 23 anos, foi obrigada a defender-se. Isso mesmo também entendeu um grande júri, que decidiu deixar cair por terra a acusação inicial de homicídio.

 

Continue a ler esta notícia