Uma equipa da Polícia Marítima resgatou hoje 36 migrantes que se encontravam a bordo de um bote sobrelotado próximo da ilha grega de Lesbos, no âmbito da missão de controlo e vigilância operada pela agência europeia Frontex.
O grupo era constituído por 16 crianças, sete mulheres, uma das quais grávida, e 13 homens, todos de nacionalidade afegã, refere a Autoridade Marítima Nacional, em comunicado.
A operação iniciou-se pelas 1:15 e a equipa intercetou o bote quando entrava em águas gregas, encaminhando-o para o porto de Skala Skamineas e entregando-o às autoridades locais, perto das 03:00.
De acordo com o comunicado, desde janeiro a Polícia Marítima “já salvou 660 vidas nas águas do mar mediterrâneo, no âmbito da missão Poseidon2018”, da agência Europeia de controlo e vigilância de fronteiras marítimas, Frontex.
GNR resgata 50 migrantes
A Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, em missão na Grécia, resgatou e auxiliou 50 migrantes que estavam em duas embarcações no mar Egeu, uma das quais danificada e à deriva.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana adianta que 27 migrantes, incluindo duas crianças, foram resgatados de uma embarcação de borracha sem condições de navegabilidade, que estava danificada e à deriva.
Segundo a GNR, a UCC teve de efetuar uma operação de busca e salvamento devido às condições do mar e dos danos que a embarcação apresentava, tendo os migrantes sido transportados em segurança na embarcação portuguesa para o Porto de Kastellorizo, na Grécia.
Esta embarcação foi detetada durante um patrulhamento marítimo, junto à ilha grega de Ro, através de um equipamento de visão térmica da UCC.
A GNR adianta que uma outra patrulha de vigilância terrestre da GNR detetou também, hoje de madrugada, na ilha grega de Kos, uma embarcação a alta velocidade proveniente da Turquia em direção à ilha.
Os militares da GNR acabaram por intercetar na praia a embarcação, o que permitiu identificar o facilitador e auxiliar os 23 migrantes que vinham a bordo.
Nesta missão da Agência Europeia de Fronteira e Guarda Costeira (Frontex), a UCC da GNR desenvolve ações nas fronteiras terrestres e marítimas com a finalidade de prevenir, detetar e reprimir ilícitos relacionados com a imigração ilegal, tráfico de seres humanos e outros crimes transfronteiriços, contribuindo fundamentalmente para a salvaguarda de vidas humanas.