É cada vez maior o número de estrelas a ingressar na Superliga Chinesa. Depois da transferência milionária de Óscar do Chelsea para o Shangai IPG, o Shangai Shenua oficializou, esta segunda-feira, a contratação de Carlitos Tévez para as duas temporadas que se seguem.
O avançado argentino irá tornar-se, ao que tudo indica, no jogador mais bem pago de sempre, ao auferir de um salário de 80 milhões de Euros ao longo das próximas duas épocas.
Os contornos históricos do negócio de Tévez não se afastam, ainda assim, da recente política de transferências no futebol chinês, uma vez que, este ano, as 16 equipas que compõem a Superliga gastaram cerca de 460 milhões de Euros na contratação de jogadores além-fronteiras.
Darko Matic atua no Changchun Yatai e é o futebolista estrangeiro a atuar há mais anos na China, onde chegou em 2007. O defesa central de 36 anos antevê «um grande futuro para o futebol chinês» e explica o porquê: «Por uma razão muito simples: o Presidente [chinês], Xi Jinping, quer que a China se converta numa potência do futebol. Por isso, muitos investidores estão a pôr tanto dinheiro no futebol».
Por esse motivo, o bósnio acredita que a modalidade na China tomará contornos «similiares» aos de Inglaterra, onde existe igualmente muito investimento: «A seleção inglesa não ganha nada há muitos anos, mas o campeonato de Inglaterra é um dos melhores do mundo, porque eles têm dinheiro e captam investimento».
«Os chineses também têm dinheiro e o incentivo para investir e por isso o futebol está a começar a erguer-se na China», acrescentou.
Ao longo da sua carreira na China representou também o Tianjin Teda e o Beijing Guoan.
No Guoan, Matić sagrou-se campeão, em 2009, e foi treinado durante duas épocas pelo português Jaime Pacheco, entre 2010 e 2012.