Segundo a Bloomberg, esta é a meta mais ambiciosa da administração Obama na luta contra o aquecimento global, mesmo enfrentando resistência interna (os republicanos estão a fazer do assunto uma arma de ataque político, dizendo que o governo declarou uma «guerra contra o carvão», ameaçando a economia e o setor da energia) e os atrasos do exterior no que toca a compromissos.
Obama fez do combate às alterações climáticas uma prioridade no seu segundo mandato. O plano foi esboçado em novembro, prevendo cortar os gases com efeito de estufa em mais de um quarto durante a próxima década. A entrega do documento à ONU visa potenciar as conversações entre 190 países, em dezembro com um acordo sobre como cada nação irá abordar o problema em 2020 e nos anos seguintes.
Há a «vontade» de «aproximadamente dobrar o ritmo» da redução das emissões, através de medidas «economicamente viáveis», utilizando leis já existentes, citando o conselheiro do presidente Barack Obama. Brian Deese classifica mesmo as medidas de «grandes notícias», no Twitter:
Big news @Medium: The US just submitted our post-2020 #ActOnClimate goal to the @UNFCCC: https://t.co/xXzagPzfLh pic.twitter.com/j2gnWqAcLY
— Brian Deese (@Deese44) 31 março 2015
Os EUA prometem também desenvolver veículos que permitam economizar combustível e melhorar a
eficiência energética, para ajudar a cumprir as metas, refere a Reuters.
O país continuará a levar a cabo, também, as propostas da Agência de Proteção Ambiental, colocando em prática regulamentos para reduzir as emissões de carbono das usinas de energia e emissões de metano do setor de petróleo e gás.
Os Estados Unidos são o maior emissor de gases de efeito estufa, depois da China, junta-se ao México, Suíça, Noruega e aos 28 membros da União Europeia na apresentação das suas promessas.
«Muitos dos outros estão a esperar para ver como os EUA fazem, quão ambiciosos que vão ser», afirmou Shin Chan Wai, estrategista baseado em Hong Kong, que acompanha as negociações sobre o clima para o HSBC Holdings Plc.
Estas medidas serão discutidas em Paris, no final do ano. França foi oficialmente designada como país anfitrião da 21ª. Conferência Clima de 2015.