O parlamento francês aprovou definitivamente, na terça-feira, uma lei que vai permitir às mulheres lésbicas e às mulheres solteiras recorrerem à reprodução medicamente assistida. Após quase dois anos de debates parlamentares, a lei foi aprovada, com 326 votos a favor, 115 contra e 42 abstenções.
Através desta lei, reconhecemos todas as famílias francesas, sejam elas heterossexuais, homossexuais ou monoparentais”, disse Gabriel Attal, porta-voz do governo de Emmanuel Macron.
A inseminação artificial e a fertilização in vitro, que estavam reservadas para os casais heterossexuais, vão passar a estar disponíveis para qualquer mulher.
O ministro da saúde francês, Olivier Veran, garantiu que as autoridades irão aplicar a lei o mais rapidamente possível.
Segundo agência de notícias Associated Press, Matthieu Gatipon, porta-voz da associação Inter-LGBT, mostrou-se extremamente feliz e aliviado com a decisão do parlamento.
Finalmente! Este é um progresso há muito aguardado. Estamos muito satisfeitos com esta decisão”, expressou o porta-voz da Inter-LGBT.
Esta medida faz parte de um projeto de lei mais abrangente, que pretende terminar com o anonimato dos doadores de esperma e autorizar as mulheres de qualquer idade a congelarem os seus óvulos. No entanto, este projeto não contempla a possibilidade dos casais recorrem a barrigas de aluguer.
Très fier de marcher de #Pantin à #République aux côtés des associations de régions de l' @InterLGBT 🏳️🌈
— Gatipon Matthieu (@GatiponMatthieu) June 26, 2021
Merci à @Fiertespdc , @clgbt_touraine, @couleursgaies , @FiertesLandes et au @LeGirofard d'agir au quotidien pour soutenir les #LGBTQI + en France.#AgirPour #Pride2021 pic.twitter.com/Z316HXgxMW