A morte do líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr Al-Baghdadi, foi confirmada esta terça-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que cita fontes do próprio Estado Islâmico.
A Rússia já tinha admitido que um ataque aéreo que lançou em maio sobre a cidade síria de Raqqa podia ter matado o líder do Estado islâmico.
Esta informação é também confirmada pela televisão iraquiana Al Sumaria.
A morte de Al-Baghdadi é uma grande vitória na luta contra o grupo terrorista que perdeu o domínio de grandes zonas, quer no Iraque, quer na Síria.
Ainda ontem foi declarada "vitória total", por parte do governo iraquiano, sobre os extremistas do Estado Islâmico que ocupavam a cidade no norte do país desde 2014. Os festejos começaram antes, logo no domingo.
Porém, ainda há bolsas de resistência e esta terça-feira registaram-se combates esporádicos.
Recorde-se que, em junho, o Estado Islâmico fez explodir a mesquita de Al-Nuri, onde o líder Abu Bakr al-Baghdadi tinha declarado o seu califado, no verão de 2014.