Os Estados Unidos mantêm o alerta máximo a poucas horas do prazo dado para o fim da missão no Afeganistão. Segundo o porta-voz do Pentágono, continua a existir uma ameaça "real e ativa" nos arredores do aeroporto de Cabul, local onde um atentado fez mais de 100 mortes na semana passada, 13 dos quais militares norte-americanos.
A ameaça é real. Continua ativa, e, em muitos casos, é específica", afirmou John Kirby, depois de ser questionado sobre a possibilidade de um novo ataque.
Esta é uma ameaça que os Estados Unidos estão a levar "muito a sério", quando ainda faltam retirar várias pessoas da cidade, cada vez mais controlada pelos talibãs.
John Kirby confirmou a existência de vários ataques ao aeroporto com recurso a rockets, tudo depois de uma ação militar norte-americana ter intercetado um veículo que se dirigia para o local com bombistas suicidas.
Estamos a operar sob a suposição de que precisamos de estar preparados para potenciais riscos. Depois de termos feito o ataque, houve vários rockets lançados em direção ao aeroporto", acrescentou.
O referido ataque terá também sido a causa da morte de dez civis, entre os quais se contam seis crianças.
Na manhã desta segunda-feira, os Estados Unidos afirmaram que as defesas antiaéreas intercetaram pelo menos cinco rockets que alegadamente foram disparados contra o aeroporto de Cabul.