Polícia afegão mata dois guardas espanhóis - TVI

Polícia afegão mata dois guardas espanhóis

Internacional

Depois de uma discussão, o aluno afegão disparou contra os instrutores. Foi abatido de seguida na base de Qala-i-Naw

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Um polícia afegão matou a tiro dois guardas civis espanhóis, um capitão e um alferes, e o seu intérprete nacionalizado espanhol, esta quinta-feira, perto da base de Qala-i-Naw, na província de Badghis, avança o El País.

Os agentes espanhóis estavam a dar uma aula de formação, quando, após uma discussão, um polícia afegão disparou contra os instrutores, matando os agentes - um capitão de 33 anos de idade e um alferes de 34 - e o intérprete, de origem iraniana mas nacionalizado espanhol. O agressor foi depois abatido por soldados espanhóis.

As forças de segurança espanholas mataram o agressor, confirmou o Ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, em declarações à emissora de rádio espanhola «Cadena Ser».

Os guardas civis foram identificados como José María Galera Córdoba, capitão de 33 anos natural de Albacete e Leoncio Bravo Picayo, alferes de 34 anos nascido em A Coruña. Ambos estavam na Unidade de Acção Rural com base em Logroño, no Centro de Formação Especial, segundo informaram fontes da Guardia Civil espanhola à agência EFE.

Depois do acidente, centenas de pessoas concentraram-se junto às portas da base. Informadas pelo altifalante do sucedido no interior da base, protestam contra o incidente e reclamam o corpo do polícia afegão.

Fontes que falaram à EFE dizem que se viveram «momentos de tensão» com os manifestantes, mas que não há feridos. As agências referem que esta concentração se tornou muito violenta. Imagens da CNN mostram os manifestantes a gritar e a atirar pedras contra a base de de Qala-i-Naw, na província de Badghis, no noroeste do país.
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