Beppe Grillo fez duras críticas aos partidos italianos acabando por defender uma invasão alemã da Itália no sentido da mudança que exige da situação política do seu país.
O líder do Movimento 5 Estrelas (M5S) - o terceiro mais votado nas eleições parlamentares de há dois meses, depois das quais os italianos ainda não conseguiram formar um governo - diz que o tempo é de partidos como o seu, que «venham de baixo» e livres dos vícios existentes.
«Os partidos sabotam-se a eles mesmos. Não se pode ter qualquer esperança neles. Deles já não vem nada», afirmou Grillo numa entrevista ao tablóide alemão «Bild».
O humorista-político italiano critica que «em Itália ainda se sentam no parlamento 30 deputados condenados por crimes graves, com sentenças transitadas em julgado». Com esperança em «ter também pessoas honestas, competentes, profissionais nas posições certas», Grillo defendeu uma situação inédita: «Neste sentido, ficaria contente com uma invasão alemã da Itália».
O líder do M5S prevê nesta entrevista que a Itália chegara ao outono em situação de bancarrota: «Até setembro ou outubro, o estado ficará sem dinheiro e será difícil pagar pensões e ordenados.»
O presidente italiano Giorgio Napolitano foi neste fim de semana reeleito para um novo mandato e, na tomada de posse, nesta segunda-feira, exigiu que as forças partidárias formem rapidamente um governo sob ameaça de demitir-se.
Beppe Grillo defende «uma invasão alemã da Itália»
- tvi24
- 23 abr 2013, 12:21
Líder do Movimento 5 Estrelas prevê bancarrota no pais daqui a seis meses
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