Gigolô suíço preso por chantagem - TVI

Gigolô suíço preso por chantagem

Homem extorquiu dinheiro à mulher mais rica da Alemanha

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Helg Sgarbi, conhecido como gigolô suíço nos media, foi condenado, em Munique, por chantagear quatro mulheres, três delas não identificadas. Sgarbi extorquiu sete milhões de euros da herdeira da BMW, Susanne Klatten, chantageando-a, com a divulgação de um vídeo onde ela tinha relações sexuais com ele.

Apesar de nenhuma das vítimas ter estado presente no tribunal, o suíço pediu desculpas às mulheres durante o julgamento. No entanto, não divulgou onde está o dinheiro que recebeu ou as cassetes.

Considerado culpado pelo tribunal de Munique, Sgarbi chantageou as suas vítimas dizendo ter «material comprometedor» das suas vidas e ameaçando divulgá-lo caso elas não pagassem o pedido.

No primeiro caso, alegou que o material tinha sido roubado pela máfia e que a máfia lhe pedia o dinheiro. No segundo caso, o suíço chantageou directamente as vitimas dizendo que tinha os vídeos em sua posse: «Paga ou publico as suas imagens e a sua privacidade».

Vítima de caso amoroso

Enquanto três das mulheres foram apenas identificadas pelas suas iniciais, Susanne Klatten autorizou que fosse divulgada a sua identidade, facto pelo qual foi elogiada pelo procurador Thomas Steinkraus-Koch.

Segundo Koch, Scarbi e Klatten, conheceram-se num spa austríaco em Julho de 2007. Apesar de casada, Klatten sentiu-se atraída pelo suíço pela sua postura «querida, atenta e ao mesmo tempo muito triste».

Após o início do «romance», em Setembro desse ano, Scarbi persuadiu-a a dar-lhe sete mil euros para ajudar uma família cuja rapariga tinha sido vítima de um acidente na Flórida.

Klatten acedeu ao pedido. Mais tarde, o homem pediu-lhe novamente dinheiro, dessa vez 290 mil euros que seriam para um fundo no nome dele. Scarbi justificou que seria para começar uma nova vida juntos. Como Klatten recusou, o suíço ameaçou tornar público um vídeo - feito sem consentimento - do casal a ter relações sexuais, se não recebesse mais 49 mil euros, valor que ele depois reduziu para 14 mil.

«Enquanto o teu risco é muito alto, os meus riscos são irrelevantes», escreveu-lhe ele, numa das cartas que enviou.
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