Lewandowski revela apostas com Klopp: «No início paguei-lhe quase todos os dias» - TVI

Lewandowski revela apostas com Klopp: «No início paguei-lhe quase todos os dias»

Robert Lewandowski. O The Best. Depois de Luka Modric, foi o segundo jogador a quebrar a hegemonia de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, e com toda a justiça. Figura maior do ano absolutamente avassalador do Bayern Munique – conquistou Bundesliga, Taça da Alemanha, Supertaça alemão e Supertaça Europeia –, o polaco foi uma autêntica máquina de golos: pelos bávaros, festejou 45 vezes em 40 golos. Média superior a um golo por jogo.

Internacional polaco recordou os primeiros tempos no Borussia Dortmund e destacou a importância do carismático treinador no seu percurso: «Tinha conversas com ele que desejava ter tido com o meu pai»

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Robert Lewandowski foi distinguido como o melhor futebolista de 2020. Após ter chegado ao topo, o internacional polaco recordou as dificuldades que sentiu quando chegou à Bundesliga para representar o Borussia Dortmund e o papel de Jurgen Klopp, na sua evolução.

O agora avançado do Bayern Munique lembrou as apostas que fazia com o atual treinador do Liverpool. «A intensidade nos treinos é muito, muito alta com o Klopp. Estava desesperado para deixar a minha marca e Jürgen quis desafiar-me. Nos primeiros meses decidimos fazer uma aposta. Se marcasse dez golos durante os treinos, ele dava-me 50 euros. Se eu não conseguisse, eu teria de pagar-lhe», contou ao «The Players Tribune».

«Nas primeiras semanas, paguei-lhe quase todos os dias. E ele só se ria. Mas depois de alguns meses, o jogo virou e era eu quem estava a ganhar dinheiro [com a aposta]. Um dia ele veio ter comigo e disse-me: 'Já chega. Acho que estás pronto'», acrescentou. 

Lewandowski confessou que o hat-trick que fez contra o Augsburgo e uma conversa com o carismático treinador germânico mudaram-lhe a carreira. 

«Agora dou conta de que as conversas que tinha com o Jurgen eram as mesmas que eu desejava ter tido com o meu pai [falecido quando este tinha 16 anos]. Aquelas que eu não tive a oportunidade de ter em muitos, muitos anos. Eu podia falar com Jurgen sobre qualquer coisa. Podia confiar nele. É um homem de família e não foi apenas uma figura paterna para mim», referiu. 

Por último, o atacante fez questão de lembrar todos os colegas de equipa que teve e que o ajudaram a chegar ao patamar onde está atualmente.

«Quando olho para tudo o que se passou na minha vida, apercebo-me da sorte que tive. Nunca ganhas títulos sozinho. Cada troféu que tive nas mãos e que levei para a cama comigo, foram ganhos por todos os meus colegas de equipa. Ajudaram-me a melhorar. Incluo também os meus amigos de infância, os meus treinadores, ao sacerdote que me deixou sair dez minutos mais cedo da comunhão para ir jogar, à minha irmã e a minha mãe que esteve comigo quando estava em baixo», concluiu. 
 

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