Covid-19: ministro alemão defende a obrigatoriedade de "passaportes" de imunidade - TVI

Covid-19: ministro alemão defende a obrigatoriedade de "passaportes" de imunidade

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  • 14 mai 2020, 12:02
Coronavírus

O ministro da saúde alemão considerou necessária a introdução de um certificado de imunidade contra o vírus. Jens Spahn sublinhou que, apesar do parceiro de coligação, o Partido Social Democrata (SPD), já se ter manifestado contra, esta opção deve voltar a ser considerada

A Alemanha registou 933 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 172.239, e considera novamente a obrigatoriedade de certidões de imunidade.

O Instituto Robert Koch (RKI) indica que são agora 7.723 as vítimas mortais, calculando um aumento de 89 em relação ao dia anterior.

Há agora mais de 150 mil casos considerados recuperados (aproximadamente 150.300), estimando-se um crescimento de 1.600 desde a última contagem oficial feita na quarta-feira.

O ministro da saúde alemão considerou necessária a introdução de um certificado de imunidade contra o vírus. Em declarações à RND (RedaktionsNetzwerk Deutschland), Jens Spahn sublinhou que, apesar do parceiro de coligação, o Partido Social Democrata (SPD), já se ter manifestado contra, esta opção deve voltar a ser considerada.

Outros países já estão a planear, no futuro, tornar a entrada dependente dessa prova de imunidade”, frisou. 

A Alemanha decidiu, esta quarta-feira, começar a levantar gradualmente os controlos fronteiriços a partir do próximo fim de semana.

Segundo o ministro do Interior, Horst Seehofer, o objetivo é permitir a livre circulação na Europa a partir de 15 de junho, estando essa decisão dependente da evolução dos números da pandemia de Covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 294 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios. 

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (1,86 milhões contra 1,8 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (111 mil contra 160 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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