Ana Julia Quezada, madrasta de Gabriel Cruz, que confessou o homicídio do menino de oito anos, foi esta segunda-feira condenada a prisão perpétua por um tribunal espanhol. Trata-se da primeira mulher condenada em Espanha com esta sentença.
De acordo com o El País, além de ter sido considerada autora do assassinato do menor, Ana Julia foi ainda condenada por dois crimes de danos psicológicos aos pais biológicos de Gabriel - Patricia Ramírez e Ángel Cruz.
Esta mulher, de 46 anos, tinha sido considerada culpada, a 20 de setembro, uma vez que os membros do júri entederam que existiam provas suficientes de que Ana Julia tinha matado Gabriel de forma "intencional e impulsiva". Confessou ter asfixiado o rapaz.
O menino foi dado como desaparecido no dia 27 de fevereiro de 2018. Ana Julia Quezada era a única suspeita da morte da criança cujo corpo foi encontrado na mala do seu carro, 12 dias depois de desaparecer.
Trata-se da primeira mulher condenada em Espanha com esta sentença.