Doença misteriosa mata dezenas de cães na Noruega - TVI

Doença misteriosa mata dezenas de cães na Noruega

  • BC
  • 9 set 2019, 11:09
Cães

País em alerta depois de pelo menos 25 cães já terem morrido com vómitos e diarreia sem causa aparente

Pelo menos 25 cães já morreram na Noruega, vítimas de uma doença cuja origem ou contornos se desconhecem por agora, anunciaram as autoridades locais.

A maioria dos casos foi detetada em Oslo, mas vários animais ficaram doentes noutros pontos do país, pelo que todas as competições de cães nos próximos dias foram canceladas e as autoridades veterinárias têm pedido aos donos que não deixem os cães andar sem trela e que evitem contactos com outros cães até que seja estabelecida a origem do problema. Só no fim de semana passado, dez cães ficaram doentes e quatro morreram.

Ole-Herman Tronerud, porta-voz da autoridade para a segurança alimentar, disse à estação pública NRK que a doença é "muito grave para os cães", mas que até ao momento se desconhece se é contagiosa ou se são apenas vários casos individuais que surgiram na mesma altura. 

Já o diretor do departamento de emergências e segurança das autoridades veterinárias, Jorun Jarp, admitiu que é "naturalmente alarmante" que cães saudáveis estejam a morrer tão rapidamente. "É uma situação muito particular, nunca estive envolvido com nadad deste género", afirmou. 

As autoridades já eliminaram a hipótese de se tratar de salmonela ou de veneno para ratos e não acreditam que a doença se deva a algum problema com a comida para cães. Os sintomas são vómitos e diarreia com sangue.

Temos constatado que os cães autopsiados têm diferentes alimentações e não há razão para acreditar  que a causa é um tipo específico de comida", disse Jarp. "Estamos a investigar eventuais causas virais, baterianas, fungos ou parasitas", revelou o responsável. 

As autoridades estão a trabalhar de forma rápida para tentarem despistar as causas da doença, mas até agora não foi possível chegar a qualquer conclusão, explicou à estação pública norueguesa a patologista veterinária Hannah Jørgensen, citada pelo The Guardian. "Até ao momento não temos exames claros e nenhuma conclusão sólida", lamentou.

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