«Se virmos o ponto de entrada da maior parte dos candidatos a asilo na Europa, ele é normalmente a Grécia e a Itália. E se virmos os pedidos de asilo apresentados no ano passado, 46% foram na Alemanha e na Suécia.»
«É claro que o sistema atual não funciona corretamente», acrescentou, numa alusão à legislação europeia, que prevê que os refugiados apresentem o pedido de asilo no país a que chegaram.
Guterres defendeu que, para ultrapassar o problema, é preciso «pensar de forma inovadora» e disse-se disposto a «apoiar iniciativas políticas» europeias «que visem, por exemplo, ter em determinadas situações formas de distribuição por quotas».
«Os sistemas de quotas são sempre uma solução extrema. Idealmente, o sistema funcionaria naturalmente para atribuir uma parte justa a cada país europeu.»
Mas «se há um afluxo maciço, pode aplicar-se um regime de proteção temporária, um regime baseado num sistema de distribuição por quotas».