O anúncio foi feito pelo governo saudita no domingo, e o fim dos trabalhos está previsto para 2020. Desta forma, o Burj Khalifa no Dubai, atualmente o arranha-céus mais alto, vai ser destronado.
O principal financiador do projeto é a "Jeddah Economic Company and Saudi Arabia's Alinma Investment", que vai investir 2.2 mil milhões de euros. A torre, que promete "tocar os céus", vai ocupar 5,7 milhões de metros quadrados e terá 80 mil toneladas de aço.
"Com este acordo, vamos atingir um novo patamar no desenvolvimento imobiliário do ponto de vista das elevações. O objetivo da empresa é criar um edifício com classe, que ofereca um estilo de vida avançado. A torre Jeddah é um marco que vai atrair pessoas de todas as esferas da sociedade com serviços completos e diversos", disse Mounib Hammoud, executivo da empresa.
Construir um edifíco desta envergadura não é tarefa fácil, sendo um desafio para os engenheiros. A proximidade ao Mar Vermelho leva a cuidados especiais, já que a água salgada pode danificar as estruturas. Para isso, as fundações terão 60 metros de profundidade.
O arranha-céus já está em construção, com os trabalhos a decorrerem neste momento no 26º piso, e deverá entrar no livro dos recores do Guiness como o prédio mais alto do mundo.