Rússia não acredita que EUA ataquem Coreia do Norte - TVI

Rússia não acredita que EUA ataquem Coreia do Norte

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  • 24 set 2017, 15:06
Sergei Lavrov

"Sabem com segurança que Pyongyang tem armas nucleares", diz Sergei Lavrov

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros disse, este domingo, estar convencido de que os Estados Unidos não vão atacar a Coreia do Norte porque, ao contrário do que aconteceu no Iraque, sabem que o país tem armas nucleares.

Os norte-americanos não atacarão [a Coreia do Norte] porque sabem com segurança que o país tem armas nucleares, disse Sergei Lavrov à televisão russa.

O chefe da diplomacia russa recordou que “os norte-americanos bombardearam o Iraque apenas porque tinham informação absolutamente garantida de que ali não havia armas de destruição massiva”, adiantando que "praticamente toda a gente está de acordo com esta análise.

A evolução dos acontecimentos não fará sofrer só dezenas de milhares de pessoas, mas sim centenas de milhares de inocentes, tanto na Coreia do Sul como na do Norte e também no Japão, Rússia e China, países próximos", advertiu.

Na sexta-feira, Sergei Lavrov tinha criticado a troca de acusações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, classificando-a como uma "luta de crianças", e pediu calma e diplomacia para solucionar a crise.

No sábado, bombardeiros norte-americanos voaram perto da costa norte-coreana para enviar "uma mensagem clara" a Pyongyang, cujas provocações causaram a ira do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, informou o Pentágono.

Horas depois, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse que o insulto do presidente norte-americano Donald Trump ao presidente norte-coreano Kim Jong-un, a quem chamou "rocket man", tornou “inevitável” um ataque com mísseis contra os EUA.

Em apoio ao líder Kim Jong-un, milhares de norte-coreanos participaram, no sábado, numa manifestação anti-americana convocada pelo regime de Pyongyang.

A continuação dos testes nucleares da Coreia do Norte na região e a dura retórica usada pelos EUA depois da chegada de Donald Trump à Casa Branca provocaram um escalar da tensão entre os dois países.

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