Fotografou-se junto ao corpo de Maradona e agora recebe ameaças de morte - TVI

Fotografou-se junto ao corpo de Maradona e agora recebe ameaças de morte

Funeral de Diego Maradona (EPA/ENRIQUE GARCIA MEDINA)

Claudio Fernández foi um dos três funcionários que a funerária despediu. «Conhecem-me porque sou do bairro. Dizem que me vão matar, que vão partir a nossa carrinha, que os meus filhos...», disse.

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Os funcionários da empresa funerária responsável por tratar das cerimónias fúnebres de Diego Armando foram despedidos depois de terem tirado uma fotografia junto ao caixão onde jazia o corpo do antigo jogador. 

Claudio Fernández, o mais velho do trio de trabalhadores da funerária, pediu publicamente desculpa à família de D10S. 

«O meu filho, como todas as crianças, levantou o polegar e tiraram a fotografia. Peço respeito e desculpa a todos. Fiz o serviço das cerimónias fúnebres do pai de Maradona, do cunhado... Estive com Maradona quando foi vivo e nunca fiz algo semelhante, sendo ele o meu ídolo. Não era a minha intenção ofender ninguém», disse, em declarações à Radio 10 e citado pelo «Clarín». 

O homem de 48 anos alegou que a fotografia não foi captada pelo seu telemóvel. «Se vês a foto, levantei a cabeça porque me chamaram. Foi algo instantâneo. Faço parte do grupo de pessoas que não pensam tirar fotos com falecidos, por uma questão de respeito. Jamais imaginei que iam enviar a fotografia para algum grupo», acrescentou.

Desde então, Claudio Fernández revelou que já recebeu ameaças de morte por parte de adeptos do Argentino Juniors. «Conhecem-me porque sou do bairro. Dizem que me vão matar, que vão partir a nossa carrinha, que os meus filhos...», concluiu. 

Lembre-se que Diego Molina, outros dos funcionários, foi expulso de sócio o Argentinos Juniors, o clube onde Diego Maradona começou a jogar

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