Teo Gutierrez defende-se: «Não havia arma nenhuma» - TVI

Teo Gutierrez defende-se: «Não havia arma nenhuma»

Teófilo Gutiérrez

Colombiano ex-Sporting dá sua versão do episódio que aconteceu após um Independiente-Racing

Teo Gutierrez negou que puxou de uma arma de fogo no balneário do Racing Avellaneda, após a derrota perante o rival Independiente.

O episódio aconteceu após um dérbi com o rival Independiente, no qual a Academia perdeu por 4-1. O ex-jogador do Sporting foi expulso, já depois de ter feito o 1-0 para o Racing, e deixou a equipa com nove jogadores em campo: Bruno Zuculini tinha sido expulso antes.

Ora, no balneário, originou-se uma cena de pancadaria entre Teo Gutierrez e o guarda-redes Sebastian Saja. Vários dos presentes, incluindo o treinador Alfio Basile, relataram que o avançado colombiano puxou de uma arma. Teo Gutierrez nega, apesar de assumir que a luta com Saja foi feia.

«Foi uma loucura, nesse dia não se passou grande coisa, disse ao árbitro que ele era medroso e ele expulsou-me», começou por relatar Teo Gutierrez à Fox Sports.

«A arma não a encontraram, isso é mentira. Não a encontraram. Não havia uma arma. O grupo estava muito mal depois da saída de [Miguel Angel] Russo (treinador). Havia o grupo de Saja, o grupo de Licht e eu andava sozinho com os roupeiros. Eu era amigo de todos e aquele com quem mais andava era Pillud. Mas não estávamos unidos», contou.

Teo lembrou depois como tudo começou naquele dia, no balneário: «Se te procuram a dizer que a culpa é tua, tens de te defender. Nesse momento, quando estou quieto, o roupeiro abraça-me e Saja começou a implicar com Gio Moreno. Ele não se defendeu e eu fiquei em brasa, fiquei vermelho e comecei a discutir. Quando o Saja bateu no Gio, aí vieram-me os calores.»

O colombiano terminou depois a sua versão, de modo mais pormenorizado.

«Fiquei zangado quando ele acertou no Gio e aí perguntei ao Saja o que tinha, se estava louco. Deu-lhe de costas, devia ir de frente! Eu levantei-me e comecei a interrogá-lo sobre se tinha algo pessoal comigo. Que as coisas são para se dizer na casa. E aí, nessa altura, começámos a agredir-nos sucessivamente.»

O treinador Alfio Basile falou há pouco tempo do sucedido e admitiu que deixou de treinar por causa desse episódio. «Fiquei com pena depois do que se passou com 'Coco' [Basile], porque é um grande treinador», concluiu Teo.

O colombiano deixaria o Racing no final dessa temporada.

 

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