«Tinha a pistola pronta, mas Maradona apareceu e abraçou-me» - TVI

«Tinha a pistola pronta, mas Maradona apareceu e abraçou-me»

Monzón tatuou Maradona no braço

A incrível história de Pedro Monzón depois do Mundial de 1990

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O antigo internacional argentino Pedro Monzón, atual treinador do Argentino Quilmes, tatuou uma imagem de Diego Maradona no braço direito para nunca mais esquecer o dia em que o antigo número dez, falecido no passado dia 25 de novembro, lhe salvou a vida.

Uma história já com trinta anos, mas só agora revelada pelo antigo defesa que entrou para a história por ter sido o primeiro jogador a ser expulso numa final de um Campeonato do Mundo. A Argentina procurava repetir o título de 1986, no Mundial de Itália, mas acabou por perder o jogo do título para a Alemanha com uma derrota por 1-0.

Monzón, expulso nesse jogo, ficou com problemas de consciência, entrou em depressão, separou-se da mulher e afundou-se em drogas e álcool. «Houve um dia em que já não aguentava mais. Queria suicidar-me a todo o custo. No entanto, ainda procurava uma desculpa para não o fazer, talvez por cobardia», revela o antigo internacional num testemunho impressionante ao Planeta Gol.

O antigo defesa caiu tão fundo que chegou a ter uma pistola na mão com o intuito de acabar com a vida, mas acabou por ser salvo por D10s.

«Tinha-me separado da minha mulher e estava sozinho numa casa. Só tinha uma cadeira, estava muito mal financeiramente, não tinha nada. Só conseguia comprar comida. Então pensei para mim: “Vou telefonar a Maradona. Se ele não responder, não vier cá, mato-me”. Tinha a pistola pronta, mas à hora combinada o Diego apareceu e deu-me um abraço. Foi isso que salvou-me a vida», conta ainda Pedro Monzón.

O antigo internacional, atualmente com 58 anos, acabou por seguir a carreira de treinador e com relativo sucesso na Argentina.

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