Georgina, 18 anos, a primeira vítima identificada do ataque em Manchester - TVI

Georgina, 18 anos, a primeira vítima identificada do ataque em Manchester

Georgina Callander

Ao todo, morreram 22 pessoas, muitas delas crianças e adolescentes

Georgina Callander, 18 anos, foi a primeira vítima mortal a ser identificada, na sequência do atentado da última noite em Manchester. Era uma grande fã de Ariana Grande. No domingo, tinha voltado a publicar no Twitter uma fotografia que tinha tirado com a cantora há dois anos, dizendo que estava “muito entusiasmada” pela aproximação do concerto em Manchester.

 

Depois de seis anos à espera, finalmente pude conhecer-te, minha querida. Estou tão feliz. Vénias ao melhor concerto da minha vida!”, escreveu Georgina, na primeira vez que publicou a fotografia com a cantora.

Georgina está a ser recordada por familiares e amigos nas redes sociais. Falam de uma “menina doce”, com “o coração e a alma mais generosos”, que “nunca será esquecida”.

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A universidade de Lancashire onde Georgina estudava, a Runshaw College, confirmou entretanto a morte da jovem.

Georgina estava há dois anos na faculdade, onde frequentava um curso de Saúde e Serviço Social. A Universidade refere-se à sua morte com “enorme tristeza”, deixa uma palavra de conforto à família e disponibiliza apoio psicológico para os estudantes e suas famílias.

Um dos posts nas redes sociais que recorda Georgina é do ator Sean Maguire: “Conheci esta miúda em abril. Foi morta ontem à noite em Manchester. Todo o meu amor para ela e para todas as famílias das vítimas.”

 

LOOK HOW CUte SHE IS I CANT BELIEVE THIS HAPPENED I

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Pelo menos 22 pessoas, incluindo muitas crianças e adolescentes, morreram na sequência deste ataque em Manchester. É o atentado mais mortífero no Reino Unido, desde os ataques à bomba de 2005 em Londres.

A primeira-ministra Theresa May criou um gabinete de crise, que deverá reunir ainda esta terça-feira e disse já que a explosão está a ser tratada como “um atroz ataque terrorista”.

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Várias testemunhas descrevem um cenário caótico, depois da explosão no exterior do Manchester Arena, depois do concerto de Ariana Grande. Havia crianças e adolescentes a chorar e pais desesperados a tentar encontrar os filhos. Os telemóveis tinham deixado de funcionar, tal era o fluxo de chamadas no local.

Treze horas depois do atentado há muitos pais que ainda não sabem dos filhos. “Tentámos tudo o que podíamos. Disseram-nos para esperar junto aos telefones”, diz uma mãe ouvida pela CNN.

Ariana Grande diz-se “despedaçada”. No Twitter, a cantora disse-se “sem palavras” para descrever o que sente.

 

 

 

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