Quadro de Basquiat leiloado por 100 milhões de euros - TVI

Quadro de Basquiat leiloado por 100 milhões de euros

  • SO
  • 19 mai 2017, 13:24
Japonês adquiriu a obra de Basquiat por 99 milhões de euros

Pintura do artista, já falecido, bateu o recorde de vendas de obras de pintores norte-americanos pós-1980

O trabalho mais recente de Jean-Michel Basquiat foi leiloado por 110,5 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de euros), no último leilão da Sotheby’s,em Nova Iorque, esta quinta-feira à noite.

A obra atingiu o dobro do preço do seu último trabalho. O comprador dos dois quadros foi o empresário japonês, de 41 anos, Yusaku Maezawa, segundo avança a BBC.

A pintura, “Sem título”, de Basquiat é um quadro feito a óleo, tinta de spray e acrílico, produzido em 1982, onde se pode ver uma espécie de um rosto num crânio pintado com várias cores.

As licitações chegaram a atingir os 60 milhões de dólares, cerca de 53 milhões de euros, mas o japonês ultrapassou os 110 milhões para comprar a obra de arte, por telefone.

Depois da aquisação do quadro, Maezawa publicou uma fotografia na sua página do Instagram referindo a felicidade que sentia ao ganhar “esta obra-prima”. Quando o empresário viu a obra de arte pela primeira vez ficou “impressionado com tanta emoção e gratidão pelo meu amor pela arte”. O desejo do japonês, apaixonado por pintura e fundador de uma Fundação de Arte Contemporânea, é abrir o seu próprio museu, em Chiba, no Japão. Mas antes quer emprestar o quadro a instituições e exposições mundiais, para que os outros também possam ganhar a alegria que Maezawa ganhou.

Este quadro de Basquiat, que nasceu em Brooklyn, Nova Iorque, e faleceu em 1988 de overdose, em Manhattan, foi agora considerado o trabalho mais caro de sempre de um artista norte-americano. O autor das obras de arte que retratam os problemas enfrentados pelos afro-americanos nos EUA, começou a pintar aos 20 anos de idade e morreu aos 27. Jeffrey Deitch, especialista das obras de Basquiat, disse ao The New York Times que o artista “está agora no mesmo patamar que Francis Bacon e Pablo Picasso”. 

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