Reino Unido já lançou o primeiro ataque aéreo na Síria - TVI

Reino Unido já lançou o primeiro ataque aéreo na Síria

O alvo foi um campo petrolífero detido pelo Estado Islâmico

Quatro caças britânicos descolaram de uma base militar do Reino Unido, no Chipre, pouco depois da aprovação, por parte do Parlamento britânico, dos ataques aéreos na Síria, na quarta-feira. Os jatos levantaram uma hora depois da votação, segundo a Sky.

Ao todo, foram levados a cabo seis ataques aéreos a um campo de petróleo nas mãos do Estado Islâmico, no leste da Síria.

O Ministério da Defesa confirmou que a primeira operação contra o Estado Islâmico em solo sírio já tinha sido levada a cabo. A operação foi dada por concluída pelas 03:00 da madrugada desta quinta-feira.

Segundo apurou a BBC, dois dos caças já regressaram à base militar. Os aviões estão equipados com aparelhos que permitem fotografar o terreno com lentes de longo alcance e foi igualmente usado um drone, de acordo com a BBC. 


O 'sim' teve 397 votos contra os 223 'não'


Os deputados britânicos aprovaram a intervenção militar britânica na Síria. O 'sim' teve 397 votos contra os 223 'não'. 

No debate, que durou dez horas, o primeiro-ministro, David Cameron, sublinhou que a questão não é se o Reino Unido quer combater o terrorismo:

"Trabalhamos com os nossos aliados para destruir esta ameaça e vamos à procura dos terroristas no seu território, onde planeiam matar cidadãos britânicos, ou nos sentamos e esperamos que nos ataquem?"


Rússia congratula-se e Austrália disponível para ajudar


A Rússia reagiu de imediato aos ataques aéreos britânicos, saudando todos os países que ajudem no combate ao Estado Islâmico, de acordo com a Reuters.

Por seu turno, a Austrália está disponível para aumentar a sua participação na coligação internacional que luta contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria, assegurou o primeiro-ministro, Malcom Turnbull.

“Se nos pedirem para disponibilizar mais recursos ou disponibilizar recursos de uma forma diferente, vamos considerá-lo de forma construtiva”, disse Turnbull no Parlamento, acrescentando que gostaria de ver outros países a dar um maior contributo.


“A Austrália dá um grande contributo em comparação com outros [países], tendo em conta o tamanho da nossa economia e a proximidade ao conflito”, afirmou.
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