Seis horas depois do ataque terrorista que ocorreu em Londres e depois de uma reunião de emergência com o seu núcleo duro, a primeira-ministra britânica veio falar aos britânicos e a todo o mundo sobre o que aconteceu.
Theresa May condenou o ataque na ponte de Westminster e junto ao parlamento britânico, apelidando-o de "doentio e depravado".
A escolha do local, apontou, "não foi acidental". O terrorista escolheu o parlamento britânico, casa da "democracia, da liberdade e da lei".
Daí a primeira-ministra britânica reconhecer que é um "alvo" para aqueles que rejeitam esses valores. Mas deixou a garantia de que "qualquer tentativa de derrotar esses valores através da violência e do terror está condenada ao fracasso".
Os detalhes completos sobre o que aconteceu exatamente ainda estão a surgir. Mas posso confirmar que este incidente terrível começou quando um único atacante dirigiu seu veículo contra peões que atravessavam a ponte de Westminster, matando duas pessoas e ferindo muitos mais, incluindo três polícias".
O nível de ameaça do Reino Unido foi elevado para "severo" e "isso não vai mudar".
May elogiou a "bravura excepcional" da polícia e serviços de segurança e prestou homenagem ao polícia que foi esfaqueado pelo terrorista e que acabou por morrer.
Na sua declaração, sem direito a perguntas, confirmou também que o Parlamento estará a funcionar, amanhã, normalmente.
Trabalharemos como de costume. E os londrinos - e turistas de todo o mundo que vieram aqui para visitar esta grande cidade - vão levantar-se e começar o seu dia de forma normal. Vão para o comboio, vão deixar os hotéis e caminhar pelas ruas, vão viver as suas vidas. Vamos avançar juntos. Nunca ceder ao terror. Nunca permitindo que as vozes do ódio e do mal nos afastem"
Tudo o que se sabe sobre o ataque em Londres