Atentados de Bruxelas: a desesperante busca pelos desaparecidos - TVI

Atentados de Bruxelas: a desesperante busca pelos desaparecidos

  • Tomásia Sousa
  • 24 mar 2016, 17:11

Começam a ser conhecidas as identidades das vítimas, feridos e desaparecidos na sequência dos ataques de Bruxelas. Muitas famílias continuam a percorrer hospitais e a deixar cartazes nas ruas, em busca dos seus entes queridos

Começam a ser conhecidas as identidades das vítimas, feridos e desaparecidos na sequência dos ataques de Bruxelas. Dois dias depois, muitas famílias continuam a percorrer hospitais e a deixar cartazes nas ruas, em busca dos seus entes queridos.

Sabrina Fazal, 24 anos, estaria no metro quando aconteceram os ataques, segundo os amigos. A estudante belga de enfermagem está incontactável desde então.

Sabrina tem um filho de um ano de idade, que está com a avó enquanto o marido, Jonathan Selemani, procura por ela em hospitais.

Um amigo contou à BBC que o telemóvel de Sabrina foi encontrado junto à estação de Maelbeek.

Acreditamos que ela possa estar ferida. Estamos a ligar para todos os hospitais”, afirmou.

Os irmãos nova-iorquinos Sascha e Alexander Pinczowski estavam ao telefone com familiares quando a ligação ficou muda. Desde então, a família não consegue entrar em contacto com eles.

Os norte-americanos Justin e Stephanie Shults também estão desaparecidos. Ninguém sabe nada do casal desde que deixaram a mãe de Stephanie no aeroporto de Bruxelas. As famílias terão recebido um aviso do Departamento de Estado dos Estados Unidos assegurando que o casal tinha sido encontrado, mas tratava-se de falso alarme.

Outro desaparecido é o cidadão britânico David Dixon, que enviou uma mensagem de texto à família a dizer que estava bem após as explosões, mas depois apanhou o metro e desde então ninguém sabe nada dele.

Bart Migom, de 21 anos, enviou uma mensagem à namorada quando ia a caminho do aeroporto, mas desde então não se soube mais nada dele.

Muitas outras pessoas são ainda procuradas em Bruxelas. Há poucas informações sobre outras vítimas e feridos. Vários países, como os Estados Unidos, já informaram que terão nacionais entre os feridos, mas é difícil determinar quantos.

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