Saiba do que falaram os terroristas antes do ataque no aeroporto - TVI

Saiba do que falaram os terroristas antes do ataque no aeroporto

  • Tomásia Sousa
  • 24 mar 2016, 11:34
Divulgada nova imagem dos suspeitos, agora com mais um elemento

Taxista que levou os três suspeitos até ao aeroporto de Zaventem revelou mais pormenores da viagem. Homem terá ficado intrigado com umas marcas brancas nas malas dos clientes

Os três suspeitos de serem responsáveis pelos atentados de Bruxelas falaram sobre americanos durante a viagem de táxi até ao aeroporto de Zaventem.

De acordo com o jornal belga Dernière Heure, o taxista contou que os dois homens de preto estiveram silenciosos e quietos durante a viagem. O suspeito vestido de branco, que usava um chapéu, conversou com o taxista sobre americanos. O homem terá expressado a sua raiva pelos Estados Unidos e deu exemplos de várias ações americanas que não tolerava.

O motorista revelou ainda que, quase a chegar ao aeroporto, sentiu um cheiro a amoníaco, mas a que não deu grande importância.

Já no aeroporto, o taxista ficou intrigado com umas marcas brancas nas malas dos três clientes.

Depois de os deixar no aeroporto, o homem apanhou outro cliente e, pouco depois, ouviu as explosões. O motorista lembrou-se imediatamente dos homens que tinha transportado pouco antes e dirigiu-se imediatamente às autoridades para dar as informações que tinha.

Nessa altura, o homem deverá ter comunicado à polícia as informações já conhecidas ontem, de que os três homens ficaram zangados quando viram que o táxi que lhes foi atribuído era mais pequeno que aquele que tinham pedido. 

Das cinco malas que tinham planeado levar tiveram de deixar duas para trás. 

Quando chegaram ao aeroporto, colocaram as malas nos carrinhos de transporte de bagagem. Duas delas explodiram. 

Os alegados terroristas terão apanhado o táxi na zona suburbana de Schaerbeek, que tem sido alvo de várias operações policiais e onde foram encontrados mais explosivos, produtos químicos e uma bandeira do Estado Islâmico. 

O condutor pertencia à empresa de táxis Febet, que durante o dia dos ataques teve ordem para transportar gratuitamente as vítimas dos ataques.

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