Manchester canta “Don’t look back in anger” (Não olhes para trás com raiva) a uma só voz - TVI

Manchester canta “Don’t look back in anger” (Não olhes para trás com raiva) a uma só voz

  • SS
  • 25 mai 2017, 12:49
As homenagens às vítimas do ataque de Manchester que vitimou 22 pessoas

Foi depois de um minuto de silêncio, em homenagem às vítimas, que a música, dos britânicos Oasis, começou a ecoar numa das principais praças de Manchester

O momento em que várias pessoas cantam “Don’t look back in anger” (Não olhes para trás com raiva) em Manchester, durante uma homenagem às vítimas do ataque que ocorreu na segunda-feira, está a tornar-se viral nas redes sociais.

Foi depois de um minuto de silêncio, em homenagem às vítimas, que a música, dos britânicos Oasis, começou a ecoar na praça St .Ann, em Manchester, na manhã desta quinta-feira.

Uma mulher com um ramo de flores nos braços, que se encontrava na multidão, começou a cantar os primeiros versos da canção. Depressa várias pessoas juntaram-se, cantando a uma só voz.

O momento foi captado em vídeo pelo jornalista do The Guardian Josh Halliday, que partilhou as imagens no Twitter.

Lydia Bernsmeier-Rullow, de 32 anos, a mulher que começou a cantar entre a multidão, afirmou, em declarações ao Guardian, que escolheu essa música porque, neste momento, Manchester não pode olhar para trás, mas para o futuro. E apesar do choque que a cidade sofreu, não tem dúvidas de que Manchester "vai recuperar".

“Amo Manchester e os Oasis fazem parte da minha adolescência. Don’t look back in anger [Não olhes para trás com raiva]: é disso que se trata. Não podemos olhar para trás, para o que o que aconteceu, temos de olhar para o futuro.”

Salman Abedi é o nome do autor do ataque que provocou a morte a 22 pessoas e deixou feridas dezenas durante um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande, na segunda-feira, na arena de Manchester.

A polícia confirmou, esta quarta-feira, que as autoridades estão a investigar uma “rede" terrorista.

As autoridades têm oito pessoas sob custódia polical, no âmbito da investigação. Uma mulher que também tinha sido detida acabou por ser libertada. A polícia indicou que as detenções realizadas são "relevantes" uma vez que ajudaram a descobrir elementos "muito importantes para a investigação".

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