Soldado morto em Londres chamava-se Lee Rigby e deixa um filho - TVI

Soldado morto em Londres chamava-se Lee Rigby e deixa um filho

Serviu no Afeganistão, na Alemanha e em Chipre. Suspeitos do brutal ataque eram conhecidos pelas autoridades britânicas

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O soldado britânico assassinado na quarta-feira à tarde numa rua de Londres e em plena luz dos dia combateu no Afeganistão, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Defesa britânico.

«Serviu com distinção no Afeganistão, na Alemanha e em Chipre», indicou o tenente-coronel Jim Taylor, citado no comunicado do Ministério da Defesa.

O militar, identificado como Drummer Lee Rigby, tinha 25 anos e estava a iniciar a carreira militar. Drummer Rigby foi integrado no exército em 2006 no segundo batalhão do Regimento Real de Infantaria. Regressara recentemente de uma missão no Afeganistão, no Regimento de Fuzileiros. Rigby deixa um filho de dois anos, Jack, refere a BBC.

Ainda de acordo com a BBC, os dois homens que assassinaram o militar, e que foram feridos pela polícia na quarta-feira, eram já conhecidos pelos serviços de segurança britânicos.

De acordo com a estação televisiva, um dos suspeitos foi identificado como Michael Adebolajo, um nigeriano nascido em Inglaterra, que se tornou muçulmano há uma década. Adebolajo era presença recorrente em alguns dos relatórios dos serviços de segurança britânicos, de acordo com o que foi possível apurar.

A BBC acrescenta que a Scotland Yard deteve entretanto mais duas pessoas acusadas de conspiração para cometer homicídio. Os detidos são um homem e uma mulher, ambos com 29 anos.

Esta sexta-feira de manhã, ao falar à porta do número 10 de Downing Street, David Cameron afirmou que «nunca cederemos ao terror e ao terrorismo». O primeiro-ministro britânico acrescentou que não existe nenhuma justificação para os ataques, que foram «única e exclusivamente» da responsabilidade dos indivíduos envolvidos. «Uma das melhores maneiras de derrotar o terrorismo é continuarmos com as nossas vidas de maneira habitual», afirmou.
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