A aproximação das eleições de 2017 e, sobretudo, o alinhamento da França na coligação que combate o Estado islâmico na Síria e Iraque são os argumentos usados pelo primeiro-ministro para propor aos deputados a continuidade do regime de exceção.
Falando esta terça-feira no parlamento, Valls considerou que a ameaça de futuras atrocidades cometidas pelos militantes do Daesh, o auto-intitulado Estado islâmico, não podem ser desprezadas.
A França tem de estar lúcida sobre as ameaças. Por isso, vamos propor uma extensão do estado de emergência ao parlamento", declarou Manuel Valls, citado pela agência de informação Reuters.
Após os atentados em Paris, em novembro de 2015, o estado de emergência em França foi prolongado por mais seis meses no final de julho deste ano, altura em que, em Nice, um outro ataque levado a cabo por um indivíduo com um camião vitimou mais de 80 pessoas que assistiam às comemorações do feriado nacional.
Manuel Valls não revelou ainda por quanto tempo mais pretende o governo francês, prolongar as medidas de exceção no país.