Três ataques à bomba a igrejas cristãs em Surabaya, a segunda maior cidade da Indonésia, causaram pelo menos 11 mortos e 40 feridos, este domingo, segundo a agência Reuters. Segundo a polícia, os bombistas suicidas eram todos da mesma família e entre eles estavam crianças e adolescentes.
Verificaram-se três ataques contra três igrejas", disse o porta-voz da polícia, Frans Barung Magera,
O responsável disse que 40 feridos foram transportados para o hospital.
O polícia apelou à calma, garantindo que foram reforçadas as medidas de segurança em espaços públicos. Como medida de precaução, as autoridades também encerraram todas as igrejas em Surabaya e cancelaram um festival de comida que teria lugar este domingo.
A segurança foi reforçadas em todos os locais onde o público se pode juntar", assegurou, em conferência de imprensa.
O movimento extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.
Segundo a polícia, os bombistas suicidas eram todos da mesma família e entre eles estavam crianças e adolescentes.
O porta-voz da polícia Tito Karnavian disse que a família esteve na Síria, país onde o movimento Estado Islâmico controlava vastas áreas, até há pouco tempo. O responsável acrescentou que o pai fez explodir um carro bomba, dois filhos, de 18 e 16 anos, usaram uma mota num dos ataques, enquanto a mãe estava com duas crianças de 12 e nove anos na terceira igreja.
Imagens partilhadas no Twitter mostram o momento em que um dos atacantes detonou um explosivo junto a uma das igrejas.
Breaking: Video showing one of the Surabaya attackers riding a motorcycle into the grounds of a church and detonating a bomb. pic.twitter.com/X0DBrHB4p9
— Adam Harvey (@adharves) May 13, 2018
A província de Java oriental é um dos palcos de ataques de movimentos extremistas islâmicos, já que a sua capital, Surabaya, é uma das cidades com maior diversidade religiosa naquele que é o mais populoso país muçulmano do mundo.
Os ataques a alvos cristãos acontecem dias depois de as autoridades indonésias terem posto fim a uma crise de reféns num centro de detenção perto de Jacarta, uma ação reivindicada pelo movimento extremista Estado Islâmico.