Sri Lanka: novo balanço aponta para pelo menos 257 mortos - TVI

Sri Lanka: novo balanço aponta para pelo menos 257 mortos

  • BM
  • 2 mai 2019, 10:13

Igreja Católica do país desistiu dos planos de autorizar a retomada esta semana da missa de domingo por temer novos ataques

Os ataques cometidos no domingo de Páscoa no Sri Lanka mataram 257 pessoas, de acordo com um novo balanço anunciado esta quinta-feira pelas autoridades, que alertaram que esse número poderá aumentar.

O saldo está agora em 257 mortos", disse à agência de notícias francesa AFP o diretor-geral de serviços de saúde, Anil Jasinghe.

O balanço anterior das autoridades cingalesas apontava para 253 mortos.

Esse aumento é devido a mortes hospitalares. Também há partes corporais, então são pelo menos 257" mortos, declarou ainda Jasinghe.

O Sri Lanka anunciou há alguns dias que identificou 42 cidadãos estrangeiros entre os mortos. Entre os estrangeiros mortos está um português natural de Viseu.

Vários outros estrangeiros ainda estão desaparecidos e podem estar entre os corpos não identificados na morgue em Colombo, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado publicado na noite de segunda-feira.

Segundo o balanço, 496 feridos foram hospitalizados, dos quais 47 ainda estão ainda a ser tratados (12 nos cuidados intensivos).

A polícia cingalesa informou já deteve mais de 150 suspeitos desde os atentados do dia de Páscoa no país.

Igreja Católica volta a proibir missa de domingo por temer atentados

A Igreja Católica do Sri Lanka desistiu dos seus planos de autorizar a retomada esta semana da missa de domingo por temer novos ataques no país, anunciou um porta-voz do arcebispo de Colombo.

O porta-voz do cardeal Malcolm Ranjith disse esta quinta-feira que a Igreja Católica recebeu "informações específicas sobre dois possíveis ataques às igrejas" e decidiu não permitir celebrações a 5 de maio.

Na semana passada, os muçulmanos foram aconselhados a ficar em casa para as orações de sexta-feira e todas as igrejas católicas do Sri Lanka foram fechadas.

Em vez da habitual missa de domingo, Ranjith fez uma homilia diante do clero e dos líderes nacionais na sua residência, cerimónia que foi transmitida na televisão.

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