Seis militares atropelados nos arredores de Paris - TVI

Seis militares atropelados nos arredores de Paris

  • ALM/SS - atualizada às 14:01
  • 9 ago 2017, 08:55

Incidente fez quatro feridos ligeiros e dois graves. Ao início da tarde, um homem, que se pensa ser o autor do ataque, foi detido no norte de França

Um veículo atropelou esta quarta-feira de manhã uma patrulha antiterrorista, ferindo seis militares, na localidade francesa de Levallois Perret, nos arredores de Paris. Ao início da tarde, um homem, que se pensa ser o autor do ataque, foi detido no norte de França.

Segundo uma fonte judicial citada pela Reuters, o indivíduo, que será o autor do ataque, foi detido numa autoestrada no norte de França. De acordo com a mesma fonte, houve um tiroteio durante a detenção e um polícia ficou ferido, depois de ter sido atingido por uma bala perdida. O suspeito não estava armado.

O atropelamento aconteceu esta manhã, pelas 08:00. Um comunicado da ministra das Forças Armadas, Florence Parly, indica que três dos militares estão gravemente feridos. 

Na mesma nota, a governante condenou o ato, que considerou "cobarde", e disse que se ia reunir de emergência com o ministro do Interior francês. 

Um porta-voz da polícia frisou que se tratou de um ato deliberado, mas desconhecem-se, para já, os seus motivos. 

O presidente da câmara de Levallois Perret, Patrick Balkany, reiterou esta mesma ideia à BFM TV. O autarca disse que o carro, um BMW, avançou sobre os soldados num ato premeditado. 

As autoridades iniciaram uma caça ao homem para procurar o condutor que escapou no veículo.

Uma fonte judicial disse à agência Reuters que membros da brigada anti-terrorismo foram chamados a investigar o incidente em conjunto com os serviços secretos franceses. Isto pode significar que o caso está a ser tratado como um ato terrorista. 

Os militares atropelados pertencem ao 35.º regimento da infantaria de Belfort, destacados para a operação Sentinela. Esta operação foi criada após os atentados que ocorreram em Paris, em 2015, e que colocaram o país em estado de alerta máximo.

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