O Senado chileno aprovou por unanimidade, na quarta-feira, um projeto de lei que prevê um aumento gradual das pensões mais baixas até 50%, numa resposta aos protestos que duram há quase sete semanas.
A iniciativa faz parte da agenda social do governo do Presidente, Sebastián Pinera, anunciada após as manifestações que fazem do modelo privado de pensões chileno um dos principais alvos.
O acordo resultou do entendimento alcançado no âmbito da discussão do Orçamento entre os deputados que apoiam o Governo e os da oposição.
O aumento das reformas das pessoas mais vulneráveis começará a ser aplicado gradualmente a partir de dezembro deste ano, sendo que cerca de 1,6 milhões de chilenos serão beneficiados por esta medida.