Uma jovem australiana, diagnosticada com um raro tipo de cancro no sangue, morreu depois de ser mãe porque decidiu atrasar todos os tratamentos para poder ter a criança. Acabaram mãe e filho por morrer.
Brianna Rawlings, na altura com 18 anos, quis dar ao filho a oportunidade de viver e, por isso, pôs em risco a sua própria vida.
Depois do nascimento de Kyden, as fotografias de ambos abraçados percorreram o mundo, de forma viral nas redes sociais.
O parto, uma cesariana de emergência, correu bem, mesmo tendo sido feito três meses antes do esperado por causa do aumento das dores e das febres da mãe. O pior chegou depois: o bebé não resistiu a uma infeção no estômago e acabou por morrer, doze dias depois do nascimento, conta o ABC.
Aqueles 12 dias que pude passar o com o meu bebé Kyden, abraçando-o e a falar com ele, foram tão especiais, foram os melhores 12 dias da minha vida”, contou a jovem.
A adolescente, natural de Sydney, estava à espera de bebé há 17 semanas quando lhe foi diagnosticada a leucemia rara. Nessa altura, perante a opção de começar os tratamentos de imediato ou atrasá-los para depois do parto, esta mãe preferiu o segundo caminho.
Esta escolha trouxe imediatamente uma consequência: reduziu as possibilidades de sobrevivência ao cancro.
A saúde de Brianna debilitou-se pouco depois da morte da criança e a 29 de dezembro acabou por perder a luta contra o cancro, poucos dias depois de cumprir os 19 anos.