Sequestro em Sidney: o relato de um português que trabalha perto do café  - TVI

Sequestro em Sidney: o relato de um português que trabalha perto do café

Ainda não há informações sobre o número de reféns que permanece no interior do café. Sequestro dura há quase doze horas

Relacionados
Tomás Cohen vive em Sidney e trabalha no West Bank, que se localiza perto do café, na Praça Martin.
 
«Tive notícias pelo meu supervisor, que me enviou uma mensagem quando eu ia para o trabalho, para não frequentar a zona», contou Tomás numa chamada telefónica ao Diário da Manhã da TVI24.
 

«Todas as ruas estavam fechadas e havia muita polícia no meio da rua. O trânsito estava completamente fechado», relatou o português que não assistiu a nenhum disparo, mas admitindo que mesmo assim sentiu que sentiu medo.

Várias pessoas foram sequestradas num café, situado no centro financeiro de Sidney, na Austrália, por volta das 9:45 da manhã de segunda-feira, hora local, 22:45 em Lisboa. Veículos e equipas especiais de segurança encontram-se na zona, a circulação de autocarros foi interrompida e o espaço aéreo está condicionado.
  
«Saímos quatro, cinco horas mais cedo do que era suposto», informa Tomás, falando sobre a evacuação do banco. Os funcionários receberam informação que ninguém poderia sair do edifício sem ordem para tal e acabaram por ir para casa antes do final dos seus turnos.
 
O café encontra-se no Central Business District (CBCD), o centro económico de Sidney, onde se localizam várias empresas e onde, neste mês, está a árvore de Natal, o que atrai muitos turistas. Por isso, Tomás diz que o café é principalmente frequentado por turistas e empresários. O português explicou também que aquela é uma zona muito frequentada, inclusive durante a noite devido à existência de bares e discotecas.
 
Com receio de que possa tratar-se de um atentado terrorista, a polícia encerrou o Parlamento da Nova Escócia do Sul e a sede do Banco da Austrália.
Continue a ler esta notícia

Relacionados