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TransAsia: aviões impedidos de voar

Autoridade da Aviação Civil ordenou que todos os aparelhos do mesmo modelo do acidente, da passada quarta-feira, fiquem em terra para inspeções de segurança

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A Autoridade da Aviação Civil (CAA, na sigla em inglês) ordenou que todos os aparelhos comerciais ATR 72 tailandeses fiquem em terra para inspeções de segurança. A medida tem como objetivo certificar se os aviões cumprem os padrões da agência. Surge na sequência da queda do ATR 72-600, na passada quarta-feira, em Taipei.

A TransAsia opera com seis modelos ATR 72-500 e quatro ATR-600. Segundo o Presidente da TransAsia Airways, a companhia está a cooperar.

«A companhia aérea, como requisitado pela CAA, está a verificar especificamente todos os aparelhos ATR na frota. Só concluíram a inspeção de um esta manhã. Quando tivermos terminado, a CAA vai confirmar os resultados antes de começarmos a voar de novo».



Segundo a Agência Central de Notícias da República da China, a CAA também proibiu a TransAsia de se candidatar a novos direitos de tráfego, durante o período de um ano. 

O antigo piloto de aparelhos ATR, Stephen Frederich, acredita que a causa da queda do avião, na passada quarta-feira, pode ser uma falha no motor, logo após descolar.

«Parece que pode ter sofrido de uma falha num motor, ou em ambos», disse em entrevista à CNN. «É o tipo de detalhes que vamos descobrir», acrescentou.


Desmond Ross, especialista em segurança de aviação, garante que o modelo «não tem a reputação de ser difícil de pilotar».

«[O ATR] é um ótimo avião (..) É utilizado extensivamente em serviços regionais, incluindo pela Virgin, na Austrália. De um modo geral, é um bom aparelho».


O modelo é popular em companhias aéreas, especialmente as low cost, devido ao seu baixo custo e eficiência.

«É popular entre companhias aéreas devido aos custos operacionais relativamente baixos, especialmente em ambientes em que o custo do combustível é alto, o modelo é dominante no mercado», disse Greg Waldron, do site Flightblobal, à CNN.


No entanto, não especula sobre se o episódio vai afetar a popularidade do avião.

«É muito cedo para dizer o que aconteceu, exatamente, com o vôo GE235. Vai ser objeto de uma longa investigação que vai ter em conta factores como as comunicações no cockpit e o desempenho do aparelho».


Além da TransAsia, as inspeções afetam outra companhia local, a Uni Air, que opera com 12 ATR 72-600.
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