MH17: «Caixas negras não foram encontradas» - TVI

MH17: «Caixas negras não foram encontradas»

Líder dos separatistas garante que as caixas negras do avião não foram encontradas e que ninguém está «a mexer» no local

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O líder dos separatistas, Aleksander Borodai, afirmou este sábado numa conferência de imprensa que as «caixas negras não foram encontradas». O primeiro-ministro da proclamada República do Povo de Donetsk disse, ainda, que «ninguém está a mexer no local», avança a agência Reuters.

A mesma fonte acrescentou, também, que não houve qualquer negociação para que fosse estabelecida uma área de segurança no local onde caiu ao avião da Malaysia Airlines.

Apesar de garantir que os seus homens não comprometeram o local do acidente, nem mexeram ou retiraram qualquer cadáver, Borodai afirmou estar preocupado com o lado humanitário porque os corpos estão a decompor-se ao sol e ao calor. E avisou: «Corpos de pessoas inocentes estão ali deitados ao sol. Reservamo-nos o direito, se o atraso na recolha continuar, de começarmos a retirada dos cadáveres. Já pedimos ajuda à Rússia para nos ajudar com este problema e enviar os seus peritos», escreve a Reuters.

Questionado sobre o motivo dos peritos ainda não estarem no local, o líder dos separatistas aponta o dedo à Ucrânia: «Talvez os líderes ucranianos não estejam interessados numa investigação objetiva».

Recorde-se que o Governo ucraniano acusou, este sábado, os separatistas pró-russo de estarem a destruir provas no local onde se despenhou o avião. Dizem mesmo que foram removidos 38 cadáveres, avança a agência Reuters.

OSCE no local do acidente

Entretanto, após algumas notícias que davam notícia dos monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) estarem, novamente, a ser impedidos de visitar o local do acidente foi avançado, pela agência Reuters, que foi dado acesso a uma parte da área onde se despenhou o avião após ser atingido por um míssil, na passada quinta-feira.

Também terá sido permitido aos peritos falarem com a população local.

Sexta-feira, monitores da OSCE relataram não ter conseguido um corredor de acesso ao local dos destroços.

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