Os separatistas pró-russos estão de acordo em permitirem aos investigadores internacionais um «acesso seguro» ao local da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia, anunciou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Os separatistas comprometeram-se a fornecer «acesso seguro e garantias de segurança para a comissão de investigação nacional, incluindo investigadores internacionais, na área sob o seu controlo», informou o grupo de contacto trilateral sobre a crise ucraniana em comunicado, acrescentando que os rebeldes iriam fechar o local e permitir às autoridades recuperarem os corpos das vítimas.
Com 298 pessoas a bordo, 154 das quais holandesas, o avião, que voava sob o número MH17, despenhou-se na quinta-feira na região leste da Ucrânia, junto à fronteira com a Rússia.
O aparelho, um Boeing-777 eu fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.
O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.
Especialistas de sida entre as vítimas
Segundo a imprensa australiana, cerca de uma centena dos passageiros do avião ia participar numa conferência internacional sobre a sida, a decorrer este fim-de-semana em Melbourne.
Mais de um terço dos 283 passageiros eram investigadores, profissionais de saúde, ativistas e especialistas no domínio da sida, segundo os jornais «The Australian» e «Sydney Morning Herald».
MH17: separatistas pró-russos garantem «acesso seguro» aos investigadores
- tvi24
- CP
- 18 jul 2014, 08:18
02:03
Encontrada segunda caixa negra do voo MH17
Avião malaio despenha-se na Ucrânia
Imprensa australiana diz que cerca de uma centena dos passageiros eram especialistas em sida
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