Rússia diz que MH17 foi abatido por caça ucraniano - TVI

Rússia diz que MH17 foi abatido por caça ucraniano

Petro Poroshenko já respondeu às acusações e garante que nenhum avião ucraniano estava em missão na altura do desastre

O desastre do avião das linhas aéreas da Malásia está a motivar novas acusações, desta vez por parte da Rússia que sugere que um caça ucraniano poderá ter abatido o Boeing.

A acusação foi feita por um general do estado maior russo, Igor Makushev, que diz que um caça SU-24 ucraniano estava a voar no mesmo corredor aéreo, na mesma altura que o voo MH17 foi abatido, sugerindo que o caça esteve envolvido.

«O sistema de controlo do espaço aéreo russo detetou um avião da Força Aérea ucraniana, que se presume ser um SU-25 (caça), a voar na direção do Boeing da Malaysia [Airlines]. A distância entre o SU-25 e o avião era de três a cinco quilómetros» disse Igor Makushev.

«Os oficiais ucranianos disseram no dia do desastre que nenhuma aeronave militar estava na região - como podem ver isso não é verdade», continuou.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, já reagiu à acusação e garantiu, em entrevista à CNN, que não decorriam quaisquer missões aéreas na altura que o Boeing foi abatido e que os aviões do seu país que estavam na região estavam parados.

Já o general russo, Andrei Kartapolov, desafiou os Estados Unidos a mostrarem à comunidade internacional as fotografias que, alegadamente, confirmam o abate do avião pelos separatistas.

«Segundo declarações dos EUA, existem fotografias que confirmam que o míssil foi disparado pelos rebeldes, mas ninguém viu estas imagens. Se os americanos viram estas fotografias, então devem mostrá-las à comunidade internacional, disse Andrei Kartapolov».

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O avião da Malaysia Airlines que caiu na semana passada dos céus da Ucrânia, provocou 298 vítimas. Os destroços do avião, bem como os corpos e os seus haveres, espalharam-se por um raio de quinze quilómetros.

Os passageiros do voo comercial que tinha partido de Amesterdão para Kuala Limpur, levava na sua maioria cidadãos holandeses, mas também de outras nacionalidades.

Veja também: Repórter da Sky mexe na bagagem das vítimas do MH17
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