Banqueiro brasileiro detido no caso Petrobras demite-se - TVI

Banqueiro brasileiro detido no caso Petrobras demite-se

Petrobrás, Rio de Janeiro, Brasil (Reuters)

Justiça brasileira prolongou detenção de André Esteves devido ao alegado envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras

O banqueiro brasileiro André Esteves demitiu-se das suas funções de presidente executivo do banco de investimento BTG Pactual, banco que assessorou a venda da PT Portugal à Altice, depois de a Justiça ter prolongado a sua detenção devido ao alegado envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras.

O BTG Pactual, o primeiro banco de investimento da América Latina, anunciou a demissão do seu dirigente, em comunicado, na madrugada desta segunda-feira, sem fazer qualquer referência ao processo judicial em curso.

Pouco antes, o Tribunal Supremo do Brasil tinha decidido estender por tempo indeterminado a prisão preventiva do banqueiro, detido na quarta-feira passada, suspeito de ter tentado comprar o silêncio de um antigo executivo do grupo petrolífero Petrobras.

André Esteves foi detido na quarta-feira, juntamente com o senador do partido PT-MS, Delcídio do Amaral.

De acordo com os investigadores citados pelo jornal, a detenção do líder do governo do Senado foi feito pela Procuradoria-Geral da República e autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Já André Esteves foi detido para inquérito. 

Esta investigação no Brasil envolve Lula da Silva e, por essa via, Portugal. O jornal "O Globo" avançou que o ex-Presidente do Brasil terá intercedido junto do primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho para que a empresa Odebrecht vencesse a privatização da EGF. Pedindo-lhe um 'favor', portanto.   

Lula da Silva pediu entretanto a suspensão do inquérito devido a supostas irregularidades processuais e Passos Coelho, por sua vez, negou qualquer "cunha" interposta nesse negócio.  
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