Afinal, o homem mais poderoso do mundo também chora - TVI

Afinal, o homem mais poderoso do mundo também chora

  • 28 set 2017, 12:23
Barack Obama e a filha, Malia

Barack Obama reapareceu em público no apoio a uma fundação de proteção a crianças. Confessou que levar a filha mais velha, agora com 19 anos, à universidade foi como "uma cirurgia de coração aberto"

Barack Obama, que durante dez anos foi presidente dos Estados Unidos, reapareceu em público no apoio à Beau Biden Foundation, uma organização criada pelo seu vice Joe Biden, para apoiar e proteger crianças vítimas de abusos. O seu discurso foi curto, mas suficientemente emotivo quando falou das filhas, que cresceram na Casa Branca, Malia e Natasha.

Para aqueles que têm filhas, acontece tudo muito depressa. Deixei a Malia na faculdade e, disse ao Joe [Bidden], que foi como uma cirurgia de coração aberto", confessou Obama perante a audiência.

Malia Ann Obama deixou Chicago e chegou à Casa Branca com dez anos, com a irmã Sasha, então com sete. Recentemente, entrou para a Universidade de Harvard, onde os pais Barack e Michelle estudaram, no passado dia 22 de agosto.

Na altura, Obama mostrou-se confiante e felicíssimo com a iniciação universitária da filha.

Vou sentir muito a falta dela entrada. Mas ela está bem preparada, vai fazer grandes coisas. E a Michelle lembra-nos que a nossa missão é de assegurarmos de que elas não precisam mais de nós", afirmou o ex-presidente, citado pela cadeia CBS, que divulgou até um vídeo de um popular, mostrando um casal Obama descontraído a sair de um restaurante em Harvard.

"Coisas simples"

Agora, com a filha Malia na universidade, o ex-presidente norte-americano admitiu que a situação "foi difícil".

Fiquei orgulhoso por não ter chorado à frente dela. Mas no regresso, os elementos dos serviços secretos olhavam em frente, fingindo que não estavam me ouvindo", contou Obama.

Com os que ouviam a rir, aquele que foi o mais poderoso do planeta na última década acrescentou sentir que "no final de nossas vidas, independentemente do que consigamos, as coisas que lembraremos são as alegrias que os nossos filhos - e espero, muito mais tarde, os nossos netos - vão esquecer: segurar-lhes as mãos, balança-los, ouvi-los falar sobre o que aconteceu na escola".

Coisas simples. Mas no fim é isso que é importante", defendeu Obama.

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE