Iniesta: «Ronaldinho? A situação que todos vimos deixa-me triste» - TVI

Iniesta: «Ronaldinho? A situação que todos vimos deixa-me triste»

Iniesta e Ronaldinho no Barcelona, em 2007 (AP)

Futebolista espanhol lamenta que o brasileiro, com quem jogou no Barcelona, esteja preso no Paraguai

Relacionados

O futebolista espanhol Andrés Iniesta lamentou a situação vivida atualmente pelo antigo colega de equipa no Barcelona, Ronaldinho, admitindo que o deixa «triste» ver que o brasileiro está em prisão domiciliária no Paraguai.

«Não falei com ele recentemente. A situação que todos vimos pela televisão e que está a viver no Paraguai, evidentemente deixa-me triste, mas espero que se resolva brevemente, para o seu bem», afirmou o jogador do Vissel Kobe, em declarações ao jornal Marca.

Iniesta e Ronaldinho jogaram juntos no Barcelona durante cinco épocas, entre 2003/2004 e 2007/2008.

Ronaldinho está em domiciliária num hotel de Assunção, no Paraguai, após ter pago uma fiança, tal como o irmão Assis, para sair de prisão preventiva, na qual estava desde março, por alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.

«Tive dificuldades de vários tipos»

Iniesta, que começou a dar nas vistas no Albacete entre os 10 e os 12 anos, admitiu ainda que, na evolução no Barcelona, teve «dificuldades de vários tipos».

«Por um lado, no momento em que vou para o Barcelona, sofro pessoalmente, no sentido em que me separo da minha família aos 12 anos. Foi difícil. Por outro lado, quando cheguei à equipa principal, tive dificuldades para ter espaço para mim e ter continuidade na equipa, com a competição que existe. Mas sempre confiei em mim e em conseguir o que queria», sublinhou Iniesta, que esteve no clube catalão de 1996 a 2018.

No Japão, onde cumpre o confinamento devido à covid-19, Iniesta admite que pode prolongar a sua ligação ao futebol, como jogador, além de janeiro de 2021, altura em que termina contrato com o Vissel Kobe.

«Este descanso dá-me forças para tentar prolongar a minha carreira profissional, mas agora a única coisa em que estamos a pensar é em ultrapassar esta situação tão complicada que estamos a viver no mundo. O futebol ficou para segundo plano, mas tento manter-me forte fisicamente para quando voltarmos a jogar, algo que não sabemos exatamente quando será», apontou.

Continue a ler esta notícia

Relacionados