Polícia catalã terá tentado destruir alerta para ataque terrorista nas Ramblas - TVI

Polícia catalã terá tentado destruir alerta para ataque terrorista nas Ramblas

  • JFF
  • 22 jan 2018, 22:54
Mossos d'Esquadra

Mossos d'Esquadra são acusados de terem tentado destruir o aviso feito pelos Estados Unidos da América, dois meses antes do atentado terrorista. Informação foi divulgada pelo El Periódico

Os Mossos d’Esquadra tentaram destruir um alerta dos Estados Unidos da América sobre um possível ataque terrorista das Ramblas, em Barcelona, a 17 de agosto do ano passado. A informação foi avançada pelo El Periódico esta segunda-feira.

Segundo o jornal, a polícia da Catalunha tentou eliminar vários documentos na incineradora de Sant Adrià de Besòes, em Espanha, entre eles o aviso datado de maio de 2017, que chegou três meses antes da tragédia.

De acordo com o El Periódico, Carles Piugdemont, ex-presidente regional, juntamente com o ex-ministro Joaquim Forn e o então líder dos Mossos d’Esquadra terão ignorado o documento de que tiveram conhecimento, afirmando tratar-se de um documento falso sem fundo de verdade.  

Dois meses após negarem o alerta dos EUA – no mesmo dia em que Piugdemont anunciou eleições na Catalunha, a 26 de outubro de 2017 – os Mossos foram vistos na incineradora, no momento em que se preparavam para destruir vários documentos.

Estiveram 20 agentes policiais envolvidos, que foram interrompidos pela Polícia Nacional espanhola. No total foram apreendidas 36 caixas de documentação variada, entre elas o aviso dos Estados Unidos.

Junto ao documento original estava também um inteiro dossier com toda a informação traduzida para catalão.

Informação não corroborada de veracidade desconhecida de finais de maio de 2017 indica que o Estado Islâmico estava a planear levar a cabo ataques terroristas não especificados durante o verão, em pontos turísticos muito movimentados em Barcelona, Espanha, especificamente nas Ramblas”, pode ler-se no documento divulgado pelo El Periódico.

De acordo com o jornal, a informação presente no dossier teve origem no Centro Nacional de Contraterrorismo (NCTC), que coordena a informação antiterrorista das agências dos Estados Unidos da América, e que continha as pistas recolhidas pela CIA.

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