Recém-nascido raptado no Brasil por mulher que se fez passar por enfermeira - TVI

Recém-nascido raptado no Brasil por mulher que se fez passar por enfermeira

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 28 nov 2019, 18:04
Bebe reencontrado

Recém-nascido foi levado para fazer exames e só voltou a ser encontrado seis horas depois noutro hospital.

Um recém-nascido foi raptado no Hospital Regional de Taguatinga, no Brasil, por uma funcionária.

O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira quando o bebé, com um dia de vida, foi levado para fazer exames e só voltou a aparecer seis horas depois, a oito quilómetros de distância, no Hospital Regional de Ceilândia.

Segundo a mãe da criança, uma jovem de 21 anos, o menino foi levado por uma mulher que se fez passar por enfermeira da maternidade. A suspeita foi, entretanto, identificada e encaminhada para a Unidade de Investigação de Raptos do distrito de Taguatinga.  

A tia da criança escreveu no Facebook que a mãe tinha visto a "suposta enfermeira" e descreveu-a como tendo “um aspecto de mulher jovem”. A mãe recorda-se ainda que a suspeita era “alta, magra, tinha cabelo preto, calças pretas, uma blusa cinza e sapatos roxos".

Ela foi mãe pela primeira vez e não sabia como funcionava. Pediram para medir a glicemia às 3:00 horas e ela entregou o bebé”, disse a tia da criança ao jornal G1, avançando que a mãe chegou a perseguir a enfermeira, mas perdeu-a de vista.

Um vídeo do reencontro entre a mãe e o recém-nascido foi publicado no YouTube.

 

Num comunicado, a direção do Hospital Regional de Taguatinga diz que a suspeita deu entrada no no Hospital Regional de Ceilândia, com a criança nos braços, afirmando que tinha dado à luz em casa.

Os profissionais de saúde de Ceilândia constataram que o menor não tinha nascido fora de uma unidade hospitalar e já tinha características de atendimento médico, como o corte do cordão umbilical e a marca da vacina BCG", informa o comunicado

Segundo a direção do hospital, o recém-nascido está internado em Ceilândia e está a “receber toda a assistência necessária. De lá, juntamente com a mãe, receberá alta”.

O hospital afirmou ainda que havia funcionários de segurança de serviço na ala onde a mãe e o bebé estavam internados.

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